"...a dor
a dor é minha só,
não é de mais ninguém
aos outros eu devolvo a dó
eu tenho a minha dor
...............................
a dor é de quem tem..."
Assim canta Marisa Monte numa música que gosto muito, "De mais ninguém".
Lembrando a singela letra da música vou falar da minha dor, e não de "nós e nossas dores", como brinquei com os amigos, justificando porque não estava escrevendo.
Entre a dor e a alegria de nascer e a dor e a alegria de "voltar prá casa", de "partir" (outros nomes para quem não acredita que a morte seja o fim...), quantas dores e quantas alegrias!
Hoje, meu conceito de felicidade é tão simples: ser feliz é... não ter dor.
Que maravilha quando não temos dor! Mas a gente esquece disto...
Que delícia o sol e o calor dele na nossa pele logo de manhã! Mas a gente esquece disto...
Que gostoso um café quente e um pão com manteiga na chapa! Mas a gente esquece...
Que alegria brincar com os cachorros que fazem tanta festa que até parece que não nos veem há já um mês...
E assim a gente acostuma tão fácil a não ver o que pode ser alegria.
O trivial de cada dia... para alguns isso é tédio.
Para quem sai de um episódio de dor longo, longo demais, muito longo, l o o o n g o ... , isto é felicidade.
Para quem sai de um episódio de dor longo, longo demais, muito longo, l o o o n g o ... , isto é felicidade.
Viva a vida sem dor!
Viva os amigos! Os dogs! O sol! O café com pão!
Menos a dor!
Maria Vitória
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